sexta-feira, 29 de agosto de 2008

HISTÓRIA DE ANIMAIS EXTRAORDINÁRIOS - NORA, A GATA PIANISTA. PARTE I

A gatinha Kochana (lê-se Corrâna, e significa "querida" em polonês) vai nos trazer belas histórias sobre animais extraordinários.

Hoje a história de Nora, a gatinha pianista.
Nora é uma gatinha norte-americana que se descobriu pianista após ser adotada por um casal de músicos.

Leia abaixo a história de Nora contada por ela mesma.
obs: o texto foi traduzido por nossa humana de estimação que não é nenhuma tradutora ou coisa que o valha. Para ler no original acesse: The Story, From Shelter to Show Biz: A Meowmoir

A História, do abrigo ao Show Biz: uma miaumória

Muitos de vocês perguntaram sobre minha vida antes que eu me transformasse numa pianista famosa, assim eu pensei em partilhar com vocês a história de como eu fui viver com Betsy e Burnell.

Bem, eu nunca vou esquecer o primeiro dia em eu vi que Betsy e Burnell no abrigo de animais de estimação em um lugar chamado Cherry Hill, New Jersey, minha mãe era uma gata de rua.
Em todo o caso, meus futuros mamãe e papai estavam comprando ração para seus cinco gatos, e Betsy sempre gostou de olhar os gatos que esperavam lares no abrigo. E muitos de nós estavam lá neste dia.
Estávamos todos fora de nossas gaiolas, brincando com abandono selvagem. No meio deste caos, Betsy viu-me brincar sozinha . Isso era porque eu não gosto de brincar com os outros gatinhos, mas, felizmente, Betsy não sabia disto ainda.

A próxima coisa que sei é que estava nos braços de Betsy. Imediatamente, eu comecei a brincar com sua longa trança. Foi amor a primeira vista. Alguns dias mais tarde, depois que o abrigo chamou seu veterinário e alguns amigos para se certificar de que eu teria um bom lar, Betsy e Burnell retornaram para me pegar. Desta vez nenhum dos gatinhos estavam brincando fora. Nós estávamos todos em nossas gaiolas com os cartões na parte da frente que descreviam nossas personalidades. Os cartões dos outros gatinhos diziam coisas como, "Se da muito bem com crianças, " ou " Gosta de outros animais.." Coisas como isto, e isto me deixa fula da vida, pois no meu estava escrito “MANDONA”. Não tinha nada dizendo o quanto esperta eu era ou como eu me dou bem com os seres humanos, ou quão bonita eu sou, ou a maciez do meu pelinho, apenas dizia “MANDONA”. Fiquei humilhada. E também preocupada que Betsy e Burnell mudassem de idéia sobre minha adoção ao ver o cartão. Felizmente eles estavam tão apaixonados por mim que nem ligaram para o que os humanos do abrigo achavam de mim. Betsy e Burnell, isto é, mamãe e papai, estavam ansiosos para me levar para casa para que eu conhecesse meus novos irmãos e irmãs.

Quando cheguei em casa, fiquei satisfeita em ver que estava repleta com arte e instrumentos musicais, incluindo dois pianos grandes gigantes. Eu nunca havia visto um piano antes, mas me parecia maravilhoso. Os outros gatos, entretanto, era uma outra história. Por algum motivo, pensavam que estavam no comando, particularmente esta pequena e velha gata cinzenta chamada Gabby. Claro que estavam errados. Eu que estava no comando agora. Já tinha estado antes. Apenas sigo minha natureza.

Imediatamente ensinei todos os gatos como rosnar, fazer fuuu e gritar. Aparentemente eles nem sabiam como lutar. Eles tinham uma vida tão tola, calma e pacífica, todos se davam bem entre eles. Vocês já ouviram falar de uma coisa tão ridícula como esta suas vidas?Já era hora de mamãe e papai terem um pouco mais de excitação em suas vidas como gateiros. Gabby, a pequena gata cinzenta da qual já lhes falei, me atacou enquanto eu dormia e tirou uma bocada da minha linda e macia pelagem cinzenta. Que atrevimento! “O que eles viram nesta gata?”, pensei comigo. Por que eles a adotaram? Mas, mamãe sempre vinha em meu socorro.

Também tinha o Max, um grande gato laranja. Nunca gostei dele e sempre foi muito fácil deixa-lo em apuros. Eu simplesmente gritava a plenos pulmões quando ele se aproximava de mim e ele se arrepiava todo como uma grande bola de pêlos. Mamãe e papai vinham correndo para ver se tudo estava ok e viam Max todo arrepiado me encurralando no canto. Eles pensavam que ele tinha me atacado e gritavam com ele. Era tão divertido de fazer isto e tão fácil.
Infelizmente, eu cometi o erro de fazer isto enquanto papai e mamãe estavam na sala, então eles perceberam que Max apenas ficava nas pontas dos pés em torno de mim, sem me maltratar de forma alguma. Quando eles perceberam que apenas gostava de colocar Max em maus lençóis, eles pararam de vir correndo em meu socorro cada vez que eu gritava, então eu parei de gritar. Afinal, não tinha mais graça se Max não ficava mais encrencado.

Como uma filhotinha, eu fiz muitas coisas tolas para passar meu tempo. Eu amava perseguir o reflexo do meu rabo na superfície brilhante do piano Yamaha da mamãe.Grandes coisas se no final eu deixava o piano todo arranhado. Eu corria furiosamente em círculos até ficar tonta e cair. Então eu pulava e começa tudo novamente. Todos achavam isto muito engraçado. Um dia papai e mamãe me trouxeram uma haste com uma corda amarrada e atada à corda uma grande pena amarela. Isto me lembrava os pássaros que eu observava através da janela. Deste então este é o meu brinquedo favorito.
Também gosto de descansar sobre uma grande estátua de madeira que representa uma mamãe gata e seus filhotes, é exatamente como uma família de gatos deve ser.
Gosto de me enrolar nas mantas do sofá e mergulhar nas pilhas de roupas para lavar. Entrava nas mochilas dos alunos de música e eles saiam me carregando. Entrava nos estojos de violão e me recusava a sair quando eles queriam guardar o instrumento.
Eu não gostava de meus irmãos, mas amava os alunos de música de mamãe.Assistia suas aulas cuidadosamente e notava a atenção que mamãe dava para cada um deles. Eu gostava especialmente do som do piano Yamaha e sentava em baixo dele durante as aulas para ouvi-lo melhor. Você já sentou em baixo de um piano enquanto alguém está tocando? A música é realmente alta.

Após seis meses ou algo assim, os outros gatos se acostumaram comigo no comando. Eles compreenderam que as coisas eram melhores assim. Eles me deixavam tomar conta sozinha da cadeira do computador da mamãe enquanto eles ficavam no outro quarto dividindo a cama. Eles aprenderam que não deviam andar sobre mim enquanto eu dormia ao lado da mamãe, assim eu não precisava bater na cabeça deles quando eles passavam. Demorou um pouco, mas eles compreenderam que eu preferia comer tudo sozinha, então eles não tentaram mais dividir bacia de ração comigo. A vida era boa.

Continua na próxima ed. do BLOG DA TROPINHA.

6 comentários:

Beatris Ehlert disse...

Olá!
Adorei a primeira parte da história. Estou ansiosa pela próxima edição.
Bjus

Boris The Cat disse...

migos e migas do Blog, vc´s como sempre com historias da vida real e muito interessantes, aguardo ansiosamente a continuação dessa otima historia da gatinha de rua que encontrou-se na música...Lambjs

Fabiana Mossmann de Freitas disse...

Adorei a história da Nora, tô curiosa, quero mais!! Que gatinha mais amada essa!!

Unknown disse...

Ai meu Deus,vou morrer de curiosidade agora,hihi!!! Tô adorando a historinha! Beijo

Anônimo disse...

Histólia ixtlemamenti intelessanti.Comoventi i intliganti. Naum supoitu a ispela pla continuá a leitula!
Palabéns à Tlopinha Uiban pela iscolia du tema.
Samuel Wolvelini Bixoloco

Blog do Club Penguin disse...

Gostei muuuuuuuuuuuuuuuuuito da primeira parte,espero ver a outra parte.
Bjs!!