sábado, 30 de agosto de 2008

HISTÓRIA DE ANIMAIS EXTRAORDINÁRIOS - NORA, A GATA PIANISTA. PARTE II

Continuando a linda história de Nora, a gata pianista.
Então, um dia, após quase um ano eu pensei comigo mesma: Talvez, se eu pulasse no banquinho e colocasse minhas patinhas sobre o teclado, como os alunos da mamãe, eu poderia tocar piano também. E pulei sobre o banco do grande piano preto e coloquei minhas patinhas sobre as teclas. "Plink, plink, plunk, plink." Eu descobri que poderia fazer uma música maravilhosa como os humanos, era fácil e divertido também.
A próxima coisa que sei era mamãe e papai parados, ao meu lado com olhar surpreso em seus rostos e eles não paravam de dizer o quanto especial eu era. Eu não compreendia qual era a grande razão para tudo isto. Óbvio que sou especial. Eles ainda não tinham percebido isto? “Muitos gatos devem tocar piano”, pensei. Então percebi que nenhum dos outros gatos mostrou qualquer interesse em tocar piano, exceto Gabby, minha nêmesis. Ela gostava de andar sobre o teclado. Grandes coisas. Você chama isto de tocar? Ela ainda tem muito ciúmes de mim. Apesar de mamãe ter feito ela parar de me atacar, dando a ela petiscos enquanto eu tocava. Ainda acho que ela não merece, mas fico contente por não ser atacada.
Logo eu já tocava todos os dias. Apesar de mamãe ter dois pianos, gosto mais do Yamaha. Só toco no outro quando alguém está usando o Yamaha. Também aprendi que prefiro os sons agudos aos graves. Eu posso tocar suavemente e forte também, e que também posso tocar mais de uma nota ao mesmo tempo, ou apenas uma única nota. As teclas pretas soam muito legais. Rapidamente comecei a tocar duetos com os alunos durante suas aulas. Eu gosto de praticar todos os dias, pois “a prática causa a perrrrrrrfeição.”
Os alunos de mamãe começaram a trazer seus amigos para me conhecer. Todos queriam tirar fotos minhas com seus celulares e eu ficava feliz de atende-los. Eu sempre gostei de posar para fotos. Isto era tudo que eu sempre quis – atenção e reconhecimento por ser a esperta e talentosa gata que sou. Eu nunca fui “MANDONA”, eu apenas nasci para ser uma estrela, estrela de cinema também.
Os alunos de mamãe pediram a papai que fizesse um filme comigo tocando piano e colocasse no Youtube, assim eles poderiam mostrar para seus amigos. Mamãe e papai acharam que poderia ser um coisa legal de fazer, assim sua sobrinha Sara, de Wyoming, poderia mostrar para seus amigos também. Apesar de que eles nunca houvessem ouvido falar de Youtube, resolveram fazer. Eles já tinham uma loja on line para que os alunos pudessem comprar ímãs ou mochilas com meu retrato, e os alunos gostavam muito. Então, se eles queriam um vídeo no youtube, por que não? Mal sabiam eles que meu pequeno vídeo teriam mais de 6.000.000 de acessos. Eles também recebem muitas cartas dizendo o quão feliz eu deixei as pessoas que me viram tocar.
Eu imagino, as vezes, quantos gatos que estão em abrigos que poderiam aprender a tocar piano e talvez eles nunca tenho a chance por não haver lares suficientes para todos nós. Isto me deixa realmente triste.
Você também gostará de saber que agora tenho um amigo gato. Quem imaginaria que um dia isto seria possível? Veja, um dia mamãe e papai trouxeram um novo filhote. Seu nome é Rennie, em homenagem ao artista Renne Magrite. Meu nome é em homenagem a Leonora Carrington. qualquer forma, Rennie nunca teve o menor interesse em ser o chefe.De Ele apenas quer se divertir.
Todos o amaram a partir do minuto que ele apareceu na porta, inclusive eu. De fato ele é o meu melhor amigo. A gente brinca de lutar juntos. Eu nunca soube que poderia gosta de brincar com outro gato, mas eu gosto. Mamãe e papai parecem estar muito felizes com isto.
Rennie não demonstra se interessar pelo piano como eu. Mas ele gosta de entrar dentro do piano. Mamãe parece não gostar quando ele rasteja lá para dentro, mas faz com que papai ria. Pessoalmente, acho Rennie brilhante. Não podemos todos ser estrelas, alguém tem que manter o piano afinado.
Espero ter esclarecido algumas de suas perguntas.
Com amor
Nora.
Deixaremos a seguir os videos de Nora ao piano, não deixem de ver."NORA: Practice Makes Purr-fect"



Nora: The Sequel - Better than the original!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

HISTÓRIA DE ANIMAIS EXTRAORDINÁRIOS - NORA, A GATA PIANISTA. PARTE I

A gatinha Kochana (lê-se Corrâna, e significa "querida" em polonês) vai nos trazer belas histórias sobre animais extraordinários.

Hoje a história de Nora, a gatinha pianista.
Nora é uma gatinha norte-americana que se descobriu pianista após ser adotada por um casal de músicos.

Leia abaixo a história de Nora contada por ela mesma.
obs: o texto foi traduzido por nossa humana de estimação que não é nenhuma tradutora ou coisa que o valha. Para ler no original acesse: The Story, From Shelter to Show Biz: A Meowmoir

A História, do abrigo ao Show Biz: uma miaumória

Muitos de vocês perguntaram sobre minha vida antes que eu me transformasse numa pianista famosa, assim eu pensei em partilhar com vocês a história de como eu fui viver com Betsy e Burnell.

Bem, eu nunca vou esquecer o primeiro dia em eu vi que Betsy e Burnell no abrigo de animais de estimação em um lugar chamado Cherry Hill, New Jersey, minha mãe era uma gata de rua.
Em todo o caso, meus futuros mamãe e papai estavam comprando ração para seus cinco gatos, e Betsy sempre gostou de olhar os gatos que esperavam lares no abrigo. E muitos de nós estavam lá neste dia.
Estávamos todos fora de nossas gaiolas, brincando com abandono selvagem. No meio deste caos, Betsy viu-me brincar sozinha . Isso era porque eu não gosto de brincar com os outros gatinhos, mas, felizmente, Betsy não sabia disto ainda.

A próxima coisa que sei é que estava nos braços de Betsy. Imediatamente, eu comecei a brincar com sua longa trança. Foi amor a primeira vista. Alguns dias mais tarde, depois que o abrigo chamou seu veterinário e alguns amigos para se certificar de que eu teria um bom lar, Betsy e Burnell retornaram para me pegar. Desta vez nenhum dos gatinhos estavam brincando fora. Nós estávamos todos em nossas gaiolas com os cartões na parte da frente que descreviam nossas personalidades. Os cartões dos outros gatinhos diziam coisas como, "Se da muito bem com crianças, " ou " Gosta de outros animais.." Coisas como isto, e isto me deixa fula da vida, pois no meu estava escrito “MANDONA”. Não tinha nada dizendo o quanto esperta eu era ou como eu me dou bem com os seres humanos, ou quão bonita eu sou, ou a maciez do meu pelinho, apenas dizia “MANDONA”. Fiquei humilhada. E também preocupada que Betsy e Burnell mudassem de idéia sobre minha adoção ao ver o cartão. Felizmente eles estavam tão apaixonados por mim que nem ligaram para o que os humanos do abrigo achavam de mim. Betsy e Burnell, isto é, mamãe e papai, estavam ansiosos para me levar para casa para que eu conhecesse meus novos irmãos e irmãs.

Quando cheguei em casa, fiquei satisfeita em ver que estava repleta com arte e instrumentos musicais, incluindo dois pianos grandes gigantes. Eu nunca havia visto um piano antes, mas me parecia maravilhoso. Os outros gatos, entretanto, era uma outra história. Por algum motivo, pensavam que estavam no comando, particularmente esta pequena e velha gata cinzenta chamada Gabby. Claro que estavam errados. Eu que estava no comando agora. Já tinha estado antes. Apenas sigo minha natureza.

Imediatamente ensinei todos os gatos como rosnar, fazer fuuu e gritar. Aparentemente eles nem sabiam como lutar. Eles tinham uma vida tão tola, calma e pacífica, todos se davam bem entre eles. Vocês já ouviram falar de uma coisa tão ridícula como esta suas vidas?Já era hora de mamãe e papai terem um pouco mais de excitação em suas vidas como gateiros. Gabby, a pequena gata cinzenta da qual já lhes falei, me atacou enquanto eu dormia e tirou uma bocada da minha linda e macia pelagem cinzenta. Que atrevimento! “O que eles viram nesta gata?”, pensei comigo. Por que eles a adotaram? Mas, mamãe sempre vinha em meu socorro.

Também tinha o Max, um grande gato laranja. Nunca gostei dele e sempre foi muito fácil deixa-lo em apuros. Eu simplesmente gritava a plenos pulmões quando ele se aproximava de mim e ele se arrepiava todo como uma grande bola de pêlos. Mamãe e papai vinham correndo para ver se tudo estava ok e viam Max todo arrepiado me encurralando no canto. Eles pensavam que ele tinha me atacado e gritavam com ele. Era tão divertido de fazer isto e tão fácil.
Infelizmente, eu cometi o erro de fazer isto enquanto papai e mamãe estavam na sala, então eles perceberam que Max apenas ficava nas pontas dos pés em torno de mim, sem me maltratar de forma alguma. Quando eles perceberam que apenas gostava de colocar Max em maus lençóis, eles pararam de vir correndo em meu socorro cada vez que eu gritava, então eu parei de gritar. Afinal, não tinha mais graça se Max não ficava mais encrencado.

Como uma filhotinha, eu fiz muitas coisas tolas para passar meu tempo. Eu amava perseguir o reflexo do meu rabo na superfície brilhante do piano Yamaha da mamãe.Grandes coisas se no final eu deixava o piano todo arranhado. Eu corria furiosamente em círculos até ficar tonta e cair. Então eu pulava e começa tudo novamente. Todos achavam isto muito engraçado. Um dia papai e mamãe me trouxeram uma haste com uma corda amarrada e atada à corda uma grande pena amarela. Isto me lembrava os pássaros que eu observava através da janela. Deste então este é o meu brinquedo favorito.
Também gosto de descansar sobre uma grande estátua de madeira que representa uma mamãe gata e seus filhotes, é exatamente como uma família de gatos deve ser.
Gosto de me enrolar nas mantas do sofá e mergulhar nas pilhas de roupas para lavar. Entrava nas mochilas dos alunos de música e eles saiam me carregando. Entrava nos estojos de violão e me recusava a sair quando eles queriam guardar o instrumento.
Eu não gostava de meus irmãos, mas amava os alunos de música de mamãe.Assistia suas aulas cuidadosamente e notava a atenção que mamãe dava para cada um deles. Eu gostava especialmente do som do piano Yamaha e sentava em baixo dele durante as aulas para ouvi-lo melhor. Você já sentou em baixo de um piano enquanto alguém está tocando? A música é realmente alta.

Após seis meses ou algo assim, os outros gatos se acostumaram comigo no comando. Eles compreenderam que as coisas eram melhores assim. Eles me deixavam tomar conta sozinha da cadeira do computador da mamãe enquanto eles ficavam no outro quarto dividindo a cama. Eles aprenderam que não deviam andar sobre mim enquanto eu dormia ao lado da mamãe, assim eu não precisava bater na cabeça deles quando eles passavam. Demorou um pouco, mas eles compreenderam que eu preferia comer tudo sozinha, então eles não tentaram mais dividir bacia de ração comigo. A vida era boa.

Continua na próxima ed. do BLOG DA TROPINHA.